Seminário sobre o 'Fator Amazônico' reúne especialistas na Câmara Federal

Crédito da imagem: Mario Agra / Câmara dos Deputados

Ascom Professora Goreth

Nessa terça-feira, 7 de novembro, o Plenário 13 do Anexo II da Câmara Federal foi palco do Seminário sobre o 'Fator Amazônico' e Equidade nos Investimentos Públicos. Conduzido pela deputada federal Professora Goreth (PDT-AP), o evento contou com a presença de renomados especialistas e autoridades.

O seminário teve a participação de Eduardo Corrêa Tavares, secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR). Além disso, figuras influentes como a deputada federal Socorro Neri (PP-AC), Alessandra Cardoso, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), André Abdon, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), Carlos Ledo, secretário adjunto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará (representando o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal), Renato Carvalheira, vice coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), Claudio Stenner, representante do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Bruno Cruz, representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), e Rose Rofmann, consultora da Câmara dos Deputados, contribuíram com seus conhecimentos e visões sobre a temática.

“A Câmara Federal é o melhor lugar para debater de forma estruturante esse tema tão importante, que também debate as principais políticas públicas do nosso país”, citou Eduardo Tavares, do MDR.

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O debate, enriquecido pela diversidade de perspectivas, concentrou-se na análise do 'Fator Amazônico' como um impulsionador fundamental para direcionar investimentos públicos de maneira mais equitativa na região amazônica. As discussões abrangeram tópicos cruciais para o desenvolvimento regional, incluindo questões socioeconômicas, ambientais, e de segurança alimentar.

“A região Norte é a que apresenta a maior taxa de insegurança alimentar, 25,7%, taxa maior, inclusive, que a média brasileira, que é de 15,5%”, destacou Renato Carvalheira, da Rede PENSSAN.

Crédito da imagem: TV Câmara

A reunião representa um passo significativo na busca por estratégias mais eficazes e justas para a alocação de recursos públicos na região amazônica, visando sua sustentabilidade e crescimento a longo prazo. Alessandra Cardoso, assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), em sua apresentação, reforçou a importância da implementação de projetos, iniciativas e ações adaptadas à realidade da Amazônia.

“Entre os desafios, temos ainda a de construção de uma governança dos investimentos em infraestrutura que enfrente gargalos, amplie transparência e garanta salvaguardas, além da revisão dos incentivos fiscais na Amazônia”, citou.

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O termo “Fator Amazônico” ou “Custo Amazônico” é utilizado para se referir aos custos adicionais de ações e políticas públicas que os governos precisam arcar para realizar suas operações ou para sua implementação na região amazônica do Brasil. Para a deputada Professora Goreth, o Seminário marcou pela importância de sua temática.

"Este seminário marca um passo fundamental para que possamos reavaliar e repensar a distribuição de investimentos na região Norte, especialmente no que diz respeito à equidade. A união desses especialistas e autoridades aqui presentes nos proporcionou uma riqueza de conhecimentos e perspectivas diversas sobre o 'Fator Amazônico' e como ele pode influenciar diretamente os investimentos públicos”, pontuou a parlamentar.

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